Mais Borboletas, Menos Moscas
Inspirei-me assim que as vi!
Silenciosas e belas, voam como se no mar navegassem. Não precisam de chamar à atenção para serem notadas. Queremos tê-las na mão, mas não se dão à confiança. Tímidas! De pequenas, não se lhes reconhece a verdadeira beleza que só mais tarde transparece se as deixarmos crescer. Assim como um patinho feio vira um cisne, a mais feia crisálida vira borboleta.
Pousam em todo o lado, não importa onde nem em quem. São barulhentas e chatas, faltando quase ao respeito. Estão-se nas tintas para o que fazem! As moscas são rebeldes e geradoras de confusão.
Estou a falar de animais, mas se de pessoas se tratasse, facilmente conseguiríamos associar respetivamente cada uma delas. Pessoas que importam e pessoas que não! Precisamos de mais borboletas e menos moscas.